Câncer de pâncreas tem diagnóstico difícil

O pâncreas é o órgão responsável pela produção de enzimas digestivas e hormônios importantes como a insulina e, quando atingido pelo câncer, apresenta uma grande taxa de mortalidade. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pâncreas representa 2% dos diagnósticos da doença no País, mas em contrapartida é responsável por 4% das mortes por câncer.

O diagnóstico da doença é prejudicado pela localização do pâncreas, que fica atrás do estômago, entre o duodeno e o baço, mas exames de sangue, fezes, urina, ultrassonografia abdominal, tomografia, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas o médico poden avaliar se há a presença de tumores.

Os sintomas associados ao câncer de pâncreas podem variar de acordo com a região do órgão que é acometida, mas em geral está associado à:

  • Perda de apetite;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Alterações intestinais;
  • Tonturas;
  • Icterícia;
  • Dor nas costas (região do pâncreas);
  • Aumento do nível açúcar no sangue.

Embora seja raro antes dos 30 anos, e mais comum após os 60 anos de idade, a prevenção é muito importante. O tabagismo é muito associado a esse tipo particular de câncer, pois fumantes têm três vezes mais chances de desenvolver a doença que pessoas que não fumam. Alguns hábitos podem ajudar a evitar o desenvolvimento do câncer de pâncreas:

  • Não fumar;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso;
  • Manter uma dieta rica em frutas e vegetais;
  • Evitar o consumo exagerado de alimentos gordurosos;
  • Não consumir carnes em excesso;
  • Evitar a exposição contínua a compostos químicos.

Algumas pessoas ainda devem manter em dia os exames médicos periódicos, pois fazem parte de um grupo mais sensível ao desenvolvimento da doença. São eles: portadores de pancreatite crônica, de diabetes, que passaram por cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno, retirada de vesícula ou histórico familiar de câncer.

Os textos publicados no site do Hospital viValle têm caráter informativo e não substituem a consulta médica. Para um diagnóstico correto procure um médico oncologista e esclareça suas dúvidas.

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