Câncer nos ossos

O tumor ósseo, assim como os outros tipos de tumores, é derivado do crescimento anormal de células em alguma parte do esqueleto ou dos tecidos que o recobre, podendo afetar homens e mulheres em qualquer faixa etária. Ele pode ser primário ou metastático (originado de outros órgãos), porém, o metastático é mais comum e, na maioria das vezes, oriundo da próstata, mama, tireoide, pulmão e rim.

Existem diversos tipos de tumores ósseos, mas apenas três ocorrem com maior frequencia. O primeiro deles é o osteossarcoma, que afeta principalmente os homens, desde a infância até a adolescência, podendo ocorrer em qualquer osso e nas partes moles. O tumor de Ewing é o segundo tipo mais comum e possui maior incidência na infância, em ambos os sexos. Ele atinge os pulmões, ossos e medula óssea. Por último, o condossarcoma, que ocorre majoritariamente entre adultos que estão na faixa dos 30 aos 60 anos e afeta as costelas, entre outros ossos.

Entre os sintomas mais frequentes apresentados pelos pacientes com tumores ósseos estão as dores e o aumento de volume do osso ou músculo doente. Mas ele também pode ser assintomático; por isso, recomenda-se a realização de exames radiográficos para investigar a existência de anomalias que podem revelam a existência de possíveis tumores.

Em princípio, não há como prevenir o câncer nos ossos, mas o controle do tumor primário pode diminuir muito o risco de metástases. Vale ressaltar que todo diagnóstico precoce aumenta a chance de cura que, segundo o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), é de 50% a 60%, em um período acima de cinco anos para o tumor primário.

Para cada tipo de tumor existem várias possibilidades de tratamento, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, ou a associação de mais de uma terapêutica. Dependendo do caso, após o tratamento o paciente pode apresentar sequelas, como perda de parte dos movimentos, mas o desenvolvimento de novas técnicas cirúgicas e o aprimoramento de próteses têm permitido que o tratamento seja feito sem amputações; por isso, a importância do diagnóstico precoce.

Caso o paciente perceba o aumento de volume em algum membro ou volume ósseo, alterações de densidade ou dor de longa duração é importante procurar um ortopedista. E, se apresentar casos da doença na família, a atenção deve ser redobrada.

Os textos publicados no site do Hospital viValle têm caráter informativo e não substituem a consulta com especialistas. para diagnósticos corretos e esclarecer dúvidas, converse com um médico.

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