Doença que pode ser transmitida na hora do parto, também pode contabilizar 900 mil brasileiros infectados por ano
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que se manifesta em três estágios. A doença é uma das preocupações da saúde pública em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), No Brasil a cada ano, quase 940 mil pessoas são contaminadas com a doença.
Os sintomas costumam aparecer nas duas primeiras fases da doença, e quando chega ao terceiro estágio, pode enganar o paciente dando a falsa impressão de cura, pois em geral não apresenta sintomas.
Entre adultos, a forma de contágio é através de sexo sem camisinha ou transfusão de sangue contaminado. Mas uma grande preocupação dos serviços de saúde é impedir que gestantes transmitam a doença para os fetos. Conhecida como sífilis congênita, os riscos envolvem aborto, má formação do feto, ou morte ao nascer.
Detectar se a futura mamãe é portadora do vírus da sífilis requer a realização de exames de sangue no primeiro trimestre da gravidez, mais uma verificação no terceiro semestre e outro logo antes do parto.
Em adultos, os sintomas percebidos são percebidos rapidamente, num período entre sete e 20 dias após a relação sexual desprotegida. Pode surgir:
- Pequenas lesões indolores nos órgãos genitais;
- Ínguas indolores nas virilhas;
- Manchas avermelhadas por todo o corpo;
- É possível que ocorra também queda de cabelo.
O sintomas podem sumir, dando a falsa impressão de cura. Mas a doença continua a se desenvolver podendo causar graves complicações como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo levar à morte.
O tratamento consiste na aplicação de antibióticos, mas a quantidade e a forma de aplicação deve ser estabelecida pelo profissional de saúde que avaliará o estágio de desenvolvimento da doença.
Os textos publicados no site do Hospital viValletêm caráter informativo e não substituem a consulta médica. Para um diagnóstico correto procure um médico infectologista ou ginecologista e esclareça suas dúvidas.