Mamografia é aliada da detecção precoce do câncer de mama

A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que se não houver nenhuma intervenção, haverá cerca de 12 milhões de mortes por câncer até 2030 no mundo.

O objetivo do alerta é enfatizar que 40% dos cânceres podem ser prevenidos adotando uma vida mais saudável. Proporcionar um ambiente livre de tabaco, praticar atividades físicas, manter uma dieta equilibrada e evitar exposição excessiva ao sol são os primeiros passos, cientificamente chamados de prevenção primária.

Entre as mulheres, o tipo da doença que mais faz vítimas é o câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2016 devem ser diagnosticados aproximadamente 57 mil casos da doença, e as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, pelo diagnóstico tardio. O exame clínico, seguido da mamografia, são os principais métodos-diagnósticos para a detecção precoce do câncer de mama, uma das principais aliadas para a possível cura da doença.

O que é a mamografia?

A mamografia é um exame que utiliza radiação para revelar alterações nas mamas. Para detectar nódulos e possíveis tumores, exige uma compressão suportável das mamas, e é parte de um conjunto de ações que auxiliam a diagnosticar precocemente o câncer de mama, tipo que mais mata as mulheres no Brasil.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) recomenda que o exame seja realizado pelo menos de dois em dois anos para mulheres entre 45 e 69 anos. Quando há histórico de câncer em mães ou irmãs, é recomendado um acompanhamento a partir dos 35 anos. Mas os especialistas podem indicar o exame quando acharem necessário.

Em casos de mulheres mais jovens, o tecido das mamas é denso e a mamografia não obtém resultados nítidos, pois a glândula fica opaca e nesse caso o ultrassom é mais indicado. Quando há a presença de implantes mamários, são recomendados os dois exames, pois as próteses não permitem a compressão correta das mamas, e o ultrassom ajuda na análise dos resultados.

Do momento em que o tumor se inicia até que atinja cerca de 1 cm e se torne perceptível transcorrem aproximadamente 10 anos. Esse período é conhecido como fase pré-clínica da doença. Nesta fase, a mamografia de rotina é essencial para detecção desse tumor em formação, para que o tratamento possa começar o mais cedo possível, aumentando as chances de cura.

Os textos publicados no site do Hospital viValle têm caráter informativo e não substituem a consulta com especialistas. Para esclarecer dúvidas e obter diagnósticos marque uma consulta com um médico.