Espaço Saúde

Começar uma dieta nova sempre está entre as promessas de ano novo e nos “projetos verão”, mas o que poderia ser uma inofensiva dieta alimentar, muitas vezes pode vir a se tornar um vilão para a saúde.

Segundo dados do IBGE, 40% da população brasileira está na faixa do sobrepeso ou da obesidade. A busca pelo corpo perfeito e o emagrecimento, faz com que seja redobrada a atenção nas famosas “dietas milagrosas”.

A cada dia surge uma nova dieta: da sopa, do abacaxi, da lua, da proteína, do chá com bolacha, entre outras. Todas prometem resultados rápidos, mas o que ocorre é que nesses cardápios alimentares não há nutrientes suficientes para o organismo e isso tende a acarretar sérios problemas.

A alimentação irregular pode dar origem a deficiências nutricionais, ocasionando a redução da massa muscular, falta de força, fraqueza, anemia, desidratação e outras complicações médicas, além da diminuição do funcionamento do metabolismo, que origina o “falso emagrecimento”, isto é, perda de peso durante o processo e um ganho de gordura maior ao término.

Portanto, é preciso ter em mente que o conceito da dieta deve estar associado à ideia de reeducação alimentar, devendo ser sempre orientada por um especialista, seja ele um nutricionista ou endocrinologista. Eles estão aptos a avaliar as necessidades de seu organismo e com base nisso preparar uma dieta adequada e especial, além de acompanhar o quadro de evolução e identificar a pré-existência de quaisquer problemas.

Confira abaixo algumas dicas para que você identifique as chamadas dietas rápidas:

• Reduzem a alimentação, eliminando totalmente um nutriente: carboidratos, proteínas e gorduras;
• Emagrecimento considerável em dias ou semanas;
• Durante a dieta não é necessário realizar exercícios físicos;
• Apresentam uma lista do que não se deve comer;
• Prometem o desaparecimento ou diminuição de gorduras localizadas.

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