Sífilis: a mãe pode transmitir a doença para o bebê

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que se manifesta em três estágios. Os sintomas costumam aparecer nas duas primeiras fases da doença, e quando chega ao terceiro estágio, pode enganar o paciente dando a falsa impressão de cura, pois em geral não apresenta sintomas.

Entre adultos, a forma de contágio é através de sexo sem camisinha ou transfusão de sangue contaminado. Uma grande preocupação dos serviços de saúde é impedir que gestantes transmitam a doença para os fetos. Conhecida como sífilis congênita, os riscos envolvem aborto, má formação do feto, ou morte ao nascer.

Detectar se a futura mamãe é portadora de sífilis requer a realização de exames de sangue no primeiro trimestre da gravidez, mais uma verificação no terceiro trimestre e outro logo antes do parto.

Em adultos, os sintomas são percebidos rapidamente, num período entre sete e 20 dias após a relação sexual desprotegida. Surgem pequenas lesões nos órgãos genitais e ínguas nas virilhas, ambas indolores, sem presença de pus, não apresentando coceira ou ardor. Mesmo sem tratamento elas podem desaparecer sem deixar marcas.

Depois de um tempo, se não houver o tratamento, podem surgir manchas avermelhadas por todo o corpo, inclusive nas palmas dos pés e mãos, além de possível queda de cabelo. Assim como as primeiras lesões, essas manchas podem sumir, dando a falsa impressão de cura. Mas a doença continua a se desenvolver podendo causar graves complicações como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo levar à morte.

O tratamento consiste na administração de antibióticos, que deve ser estabelecida pelo profissional de saúde.

Os textos publicados no site do Hospital viValle têm caráter informativo e não substituem a consulta médica. Para um diagnóstico correto procure um infectologista, ginecologista ou urologista e esclareça suas dúvidas.