Você conhece a fibromialgia?

A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores difusas e que está relacionada a distúrbios do sono, dores de cabeça, fadiga, depressão e ansiedade. As dores são persistentes por longos períodos e geram sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e outros tecidos moles.  Cerca de 4% da população mundial sofre com a síndrome, mas a maioria é composta por mulheres, entre os 20 e 50 anos.

Exames de sangue e urina geralmente acusam resultados normais, sendo necessário excluir outras doenças para se chegar ao diagnóstico da fibromialgia. Além disso, é preciso constatar três meses de dores difusas em pelo menos 11 áreas distintas do corpo, entre elas: braços, nádegas, peito, joelhos, região lombar, pescoço, faixa torácica, ombros e coxas.

As causas da fibromialgia são desconhecidas, mas existem alguns fatores que desencadeiam a doença. Traumas físicos e emocionais, infecções virais não identificadas, distúrbios de sono e resposta anormal à dor são algumas das possibilidades.

O sofrimento dos pacientes é grande, pois a doença está frequentemente acompanhada de outras enfermidades que podem também imitar seus sintomas. São elas:  dor crônica no pescoço ou nas costas, síndrome da fadiga crônica, depressão e hipotireoidismo. Os sintomas da fibromialgia podem incluir:

  • Dor leve ou intensa;
  • A dor parece vir das articulações, embora essas não sejam afetadas;
  • O corpo começa o dia com dores ou rigidez;
  • Fadiga, estado deprimido e distúrbios do sono;
  • Síndrome do intestino irritável (SII);
  • Problemas de memória e de concentração;
  • Dormência e formigamento nas mãos e nos pés;
  • Palpitações;
  • Redução na capacidade de se exercitar;
  • Cefaleia tensional ou enxaqueca.

Não há prevenção para a fibromialgia. O tratamento visa amenizar os sintomas e permitir que o paciente conviva com a doença de maneira positiva. Exercícios físicos moderados e fisioterapia são indicados para o início do tratamento. Não é incomum o uso de antidepressivos e relaxantes musculares. O tratamento depende muito da evolução da doença e da resposta do paciente.

Os textos publicados no site do Hospital viValle têm caráter informativo e não substituem a consulta médica. Para um diagnóstico correto procure um médico e esclareça suas dúvidas.