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De acordo com o delegado seccional de Jacareí, Talis Prado, o inquérito policial já foi instaurado e a principal hipótese é de que a fumaça tenha atrapalhado a visibilidade dos motoristas. Pelo menos 30 testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias.

"Vamos identificar o proprietário da área rural que teria colocado fogo no mato e que em decorrência disso emitiu fumaça para cima do viaduto e poderia ter dado causa a esse acidente devido aos motoristas terem perdido a visibilidade da estrada", disse.

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O delegado disse ainda que o dono do terreno pode responder criminalmente pelo acidente, caso as investigações concluam que a fumaça tenha contribuído para que o engavetamento acontecesse. Segundo Prado, além de crime ambiental, o proprietário do terreno pode responder até por homicídio culposo e lesão corporal.

Além das causas, a investigação também busca esclarecer a dinâmica do acidente. Motoristas envolvidos no acidente relataram que uma fumaça branca, provocada por uma queimada às margens da via, impedia a visibilidade no trecho do engavetamento. Alguns veículos reduziram a velocidade e outros chegaram a parar na via, o que provocou um engavetamento.

Um caminhão que transportava tintas não conseguiu parar e também se envolveu no acidente e pegou fogo. Um carro e outro caminhão bateram logo em seguida e diversos veículos não conseguiram parar e deram sequência ao engavetamento. Houve incêndio e explosões no local.

O corpo do taxista Irineu Santana, de 68 anos, foi encontrado embaixo da ponte onde aconteceu o acidente. Ele caiu do viaduto tem 28,6 metros de altura. A segunda morte confirmada é de Marcos César Pereira da Silva, de 36 anos, que estava dentro de um carro prensado entre os caminhões.
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