Revista Haddar - “Cuidado com suas pintas”
Aprenda como diferenciar os tipos de pintas e quando começar a se preocupar. Ainda que seja comum encontrar pintas nas pessoas, algumas delas podem ser perigosas e podem chegar a serem melanomas (cancerígenas). Por isso, é muito importante observar essas pintas e prestar mais atenção à pele, pois, caso encontre qualquer anomalia, visite um dermatologista.
Segundo a Dra. Ana Christina De Lázaro Jorge, médica dermatologista, CRM – SP 112.237, a maioria das pintas, ou nevos, é benigna, mas algumas podem se transformar em câncer de pele. “As pintas podem se apresentar de formas muito variadas, podendo ser planas ou elevadas, sua coloração varia desde o tom da pele ao negro. As pintas podem ser congênitas (quando presentes já no nascimento) ou adquiridas (quando surgem depois do nascimento). Às vezes, podem apresentar pelos e seu tamanho pode variar de pequeno até gigante”, explica.
Geralmente, as pintas se iniciam na infância e, a partir do seu desenvolvimento, deve-se seguir um controle anual com o médico dermatologista para prevenção de qualquer alteração. Conforme explica a dermatologista, elas surgem em quantidade que varia de indivíduo pra indivíduo e tendem a aumentar seu número até a meia idade, onde a predisposição genética e a exposição solar são fatores que fazem com que uma pessoa tenha mais pintas que outras. “Devemos ter o cuidado de examiná-las e evitar a exposição solar excessiva, sempre com proteção de roupa, óculos e bloqueador solar” explica.
Em todo caso, a Dra. Ana Christina explica que devemos ficar atentos em algumas situações: quando a pinta apresentar sintomas de inflamação, que são dor, ferida, sangramento ou os sinais a seguir. Verificar a assimetria da pinta, dividindo-a em duas metades e comparando se são iguais. Observar as bordas se são irregulares, e o surgimento de várias ou diferentes cores na mesma pinta e também o crescimento ou diminuição da pinta.
A médica ainda lembra que é muito importante que seja feito o autoexame. No autoexame de pele, você examina as regiões do corpo, usando um espelho de mão e outro de parede. “Recomendamos que ele seja feito a cada três meses, sempre observando as pintas, seu tamanho e cor. Você pode pedir ajuda de um amigo ou parente, mas a consulta ao dermatologista é fundamental. Se na sua família existem casos de câncer de pele ou pintas perigosas, é muito importante que vá ao dermatologista”, conclui.