Site Gazeta de Taubaté - "Sem estoque, Taubaté restringe uso de Tamiflu"
Sem estoque e com o avanço de casos de H1N1 na região, as cidades de São José e Taubaté só receitarão o medicamento Tamiflu para pacientes internados.
A nova medida foi definida anteontem em uma reunião entre o secretário de Saúde de São José dos Campos, Paulo Roitberg, e representantes de hospitais públicos e particulares da cidade, como o Hospital Municipal, Pró-Infância, Hospital de Clínicas Sul, Vivalle, Santa Casa, Pio 12, Hospital São José, Policlin e Antoninho da Rocha Marmo.
Apenas o Hospital Santos Dumont não enviou um representante para a reunião.
Segundo a Secretaria de Saúde de São José, cerca de 75% das prescrições de Tamiflu ocorridas nas duas últimas semanas na cidade foram feitas pelos hospitais da rede particular para pacientes sem gravidade e fora dos grupos de risco.
“Precisamos mais uma vez reforçar que o Tamiflu não é um antigripal. Ele é um remédio extremamente perigoso, que deve ser prescrito com bastante critério. Deve ser usado tão somente por aqueles pacientes que estão com um quadro grave”, afirmou Roitberg.
Em Taubaté, que a exemplo de São José possui baixos estoques do medicamento, a medida também foi adotada.
As duas cidades contabilizam 57 casos suspeitos da doença.
RESERVAS/ Na última quinta-feira, o Estado enviou para São José cerca de 7.500 comprimidos do Tamiflu. Porém, o município teria solicitado a quantia de 20 mil comprimidos.
Segundo a Secretaria de Saúde, o estoque possui 100 comprimidos e consegue atender a apenas 50 pacientes.
Taubaté também sofre com o estoque reduzido.
A Secretaria de Saúde não quis informar a quantidade de comprimidos que possui atualmente. Porém, também recebeu menos comprimidos do que o pedido pelo Estado.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, somente nos últimos 15 dias 19,5 mil comprimidos do medicamento Tamiflu em diferentes apresentações foram entregues para São José. Taubaté também recebeu os medicamentos.